Um pouco de mim

Quem sou?

Há dias faço reflexões sobre mim mesma. Então vamos lá:

Eu sou uma pessoa que vive nos extremos. Ou tenho tudo, ou não tenho nada. Ou faço tudo ou não faço nada. E sou muito criticada pelo meu jeito de ser. Se certa ou não, só sei que se uma palavra me define, alguns já sabem, essa palavra é intensidade. Tentam me convencer de que é melhor ter só um pouco do que nada. Mas como ter só um pouco se ja me permitiram ter tudo? Como fixar meus pés na terra, se deram-me asas para voar? Se aprendi a voar?

Mergulho fundo sim. Vou ao auge da alegria, mas também chego no fundo do poço da tristeza.

Costumo dizer que as pessoas nunca podem ser menos para mim do que já foram. Grandes amigos, serão sempre grandes amigos, por mais que a distância ou as mágoas nos afastem. Às vezes machuco as pessoas tentando sempre me defender, mas cheguei à conclusão que seja qual for a couraça que te vista,existem venenos que entram pelas mínimas frestas e te destroem pedaço por pedaço.

Não sei medir com dias, meses, anos, quanto tempo se leva para esquecer uma ofensa, sei que quanto mais as pessoas te importam, maiores são as feridas que elas te causam, portanto mais tempo para esquecê-las.

Sei que não escolhi estudar o Direito à toa. Não é ciência exata, tipo é porque é e pronto. É ciência social, estudas as pessoas, então nada é eterno,porque , o mundo evolui, as pessoas mudam. Só não deixamos esquecer, que regras existem e princípios são princípios.

Sei que nossa família é nossa fortaleza. Cedo ou tarde essa ficha cai. A minha caiu cedo, graças a Deus e por isso pela minha família sou capaz de tudo. Tudo mesmo. Descobri que família nem sempre requer laços de sangue, simplesmente laços de amor.

E por falar em amor, aprendi que ele existe, mas que o único amor perfeito é o amor de Deus. Somos seres muito imperfeitos! E por isso nosso Pai Eterno se compadece muito de nós. Aprendi que para amar alguém , antes é preciso que amemos a nós mesmos, e isso é verdade, sem parecer clichê. Não temos que mudar por ninguém, apenas nos adaptarmos a outras realidades. Se você muda,um dia perde sua essência e aí dá brecha para que não reconheçam em você a pessoa por quem se apaixonaram e aí sim te deixam.

Bom sei que sou assim, doa a quem doer.

Sei que vivo ( não só sobrevivo)

Sei que tenho personalidade forte ( que não agrada atodos)

Sei que as vezes sou um saco ( mas me desculpo)

E sei que amo, amo muito. Que se eu pudesse arrancar do peito meu coração e dizer assim ”toma, é seu” eu faria. Já que não posso ele continua a bater desesperadamente aqui dentro, ora descompassado, ora comprimido.

Bem essa sou eu de peito aberto, cara lavada, sem máscaras.

O resto? Nunca é tarde para descobrir.