Surpresas infelizes
Quando a mesa ta posta, um bom vinho, o melhor vestido.
O dia passou tão feliz tão próprio, tão dono de si, banhos e perfumes,
Cabelo feito, roupa bem passada (engomada).
Senta-se em frente a tv para que o tempo passe rápido, que disfarce a ansiedade, que sufoque a saudade.
Passa o tempo esperado, passa até demais porque o esperado não vem,
A comida esfria, o cabelo despenteia, a alma esvazia.
O perfume já não traz a mesma felicidade, a enlouquecia.
A esperança se desfaz junto com a roupa que se amarrota, vida torta.
Seria então necessário medidas que pudessem matematicamente “exatar” a realidade que se vive?
Ou viver uma outra nova realidade, será necessário desistir do bem,
Ou refazer seu ímpeto e ser tornar igual?
Jamais “deixaria eu” a minha essência, mesmo que me chamassem todos os dias de boba, ingênua, e infantil.
Jamais “deixaria eu” de querer do meu jeito o meu bem querer, mesmo sendo ele o defeito que me aterroriza, a antipatia que me ignora, que faz de pequenos gestos NADA!
Jamais deixaria de desarmar minha alma, pois concepção só se tem uma, a SUA.
Deixar de ser o que é para adaptar ao outro, é não amar a si mesmo, mesmo não correspondendo a sua maneira, corresponde-se a maneira dele, talvez ser assim do meu jeito é o que faz ele faltar uma aula, mais não deixar a faculdade, que sou eu, ser doutor em mim, será impossível, não há pesquisa que decifre o coração de uma mulher, nenhuma tese seria tão perfeita, nenhuma...
Viver vindo. Não desistindo
Sorrindo, querendo e sentindo.
A minha direção é a sua. A sua a minha.
Livres....
eu não sou seu
Eu não sou de ninguém
Você não é minha
Eu não tenho ninguém
Nós somos livre
Independente futebol clube
(Ultraje a rigor)