Surpresas infelizes

Quando a mesa ta posta, um bom vinho, o melhor vestido.

O dia passou tão feliz tão próprio, tão dono de si, banhos e perfumes,

Cabelo feito, roupa bem passada (engomada).

Senta-se em frente a tv para que o tempo passe rápido, que disfarce a ansiedade, que sufoque a saudade.

Passa o tempo esperado, passa até demais porque o esperado não vem,

A comida esfria, o cabelo despenteia, a alma esvazia.

O perfume já não traz a mesma felicidade, a enlouquecia.

A esperança se desfaz junto com a roupa que se amarrota, vida torta.

Seria então necessário medidas que pudessem matematicamente “exatar” a realidade que se vive?

Ou viver uma outra nova realidade, será necessário desistir do bem,

Ou refazer seu ímpeto e ser tornar igual?

Jamais “deixaria eu” a minha essência, mesmo que me chamassem todos os dias de boba, ingênua, e infantil.

Jamais “deixaria eu” de querer do meu jeito o meu bem querer, mesmo sendo ele o defeito que me aterroriza, a antipatia que me ignora, que faz de pequenos gestos NADA!

Jamais deixaria de desarmar minha alma, pois concepção só se tem uma, a SUA.

Deixar de ser o que é para adaptar ao outro, é não amar a si mesmo, mesmo não correspondendo a sua maneira, corresponde-se a maneira dele, talvez ser assim do meu jeito é o que faz ele faltar uma aula, mais não deixar a faculdade, que sou eu, ser doutor em mim, será impossível, não há pesquisa que decifre o coração de uma mulher, nenhuma tese seria tão perfeita, nenhuma...

Viver vindo. Não desistindo

Sorrindo, querendo e sentindo.

A minha direção é a sua. A sua a minha.

Livres....

eu não sou seu

Eu não sou de ninguém

Você não é minha

Eu não tenho ninguém

Nós somos livre

Independente futebol clube

(Ultraje a rigor)

ana claudia
Enviado por ana claudia em 13/11/2009
Reeditado em 13/11/2009
Código do texto: T1920735