Pequena reflexão: arte, sociedade e a logica contemporanea...

As séries de nossa infância, como a Vaga Lume, Agatha Christie, Sherlock Holmes, e muito mais, nos ensinaram o prazer de ler. Hoje, as crianças contam com Harry Potter e até mesmo Crepúsculo (no caso mai adolescente ou não...), mas a qualidade questionável de algumas das obras que estão em voga, não diminuem o potencial que tem o estimulo à leitura. É como o gosto musical, da tendência à revolta que temos na adolescência à evolução de respeitar os clássicos, amar o erudito e admirar os grandes pensadores que cantaram suas obras, mas é uma evolução típica do ser humano, do primitivo ao desenvolvido.

Mas se olharmos para a arte que passou de grandes pintores a estas artes abstratos no sense que nos faz questionar até onde isto foi de algum modo, um novo modo de ver e sentir, ou prova irrefutável da tendência “esquizo”, fragmentada e sem forma da contemporaneidade, onde a efemeridade do real se expressa nas cores e traços, no espalhar das tintas, é expressão pua, e a arte é a angustia de cada época, algumas buscando a perfeição estética, outras gritar a falta de sentido. A ciência, arte, o social, tudo expressa um novo tempo, uma sensação comum de sentido ou falta deste, de amor ou solidão, de dor ou niilismo, estamos conectados, vivendo no mesmo tempo, sendo exposto aos mesmos dilemas que nos atingem como sociedade e não como indivíduos, e isto, nos colocam em um lugar comum: vitimas de um tempo.

Choremos as pitangas de viver em um tempo de incerteza, na qual a tecnologia avançada e a miséria estão a poucos metros, e há uma lógica de prazer individual (hedonismo) tão grande que “usa-se pessoas e ama-se coisas”, e a solidão é o mal do século....

“O amor de muitos se esfriou”...

T Sophie
Enviado por T Sophie em 02/12/2009
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