Inevitável?

De repente a penumbra se instalou.

Sumiram olhos e auras.

O silêncio, manifesto, crava as unhas em mim.

Sinto medo do que virá.

Abandono? Isolamento?

Não ouço o cantar das folhas agitadas pelo vento.

Apenas a memória transporta sons.

Intacta.

Balançando como pêndulo de relógio de antiquário.

Diversos desenhos, alguma poeira, faltando ponteiros.

(pisoteio as palavras para que gritem!)

Em mim, há um silêncio que cultiva o isolamento

No entanto, há uma bomba prestes a explodir o cativeiro.