A MORTE EM SI
Agora só me resta issu! A certeza absoluta da vida!
Sim, veja que estranho, mas no final é sempre ela que triunfa...
Ela aguarda, calma, faz armadilhas, pra vencer mais cedo, antes no meio dia...
Mas no final ela triunfa, nos leva, nos arrebata...
Como é tudo estranho, por mais tarde que vamos, sempre fica algo a fezer, sempre
fica algo pendente, sempre...
Injustiça ou destino cruel? Estava escrito? Onde?
Mas a morte não é nada, em si ela pode ser várias... Passagem? Etapa? Descanso?
A morte em si é isso, apenas isso, e como o final não representa o fim, algo virá...
E há de nos mostrar a morte em si, despida, talvez nem seja tão feia, nem tão vulgar,
nem tão amedrontadora como aqueles que não a viram julgam...