A MORTE EM SI

Agora só me resta issu! A certeza absoluta da vida!

Sim, veja que estranho, mas no final é sempre ela que triunfa...

Ela aguarda, calma, faz armadilhas, pra vencer mais cedo, antes no meio dia...

Mas no final ela triunfa, nos leva, nos arrebata...

Como é tudo estranho, por mais tarde que vamos, sempre fica algo a fezer, sempre

fica algo pendente, sempre...

Injustiça ou destino cruel? Estava escrito? Onde?

Mas a morte não é nada, em si ela pode ser várias... Passagem? Etapa? Descanso?

A morte em si é isso, apenas isso, e como o final não representa o fim, algo virá...

E há de nos mostrar a morte em si, despida, talvez nem seja tão feia, nem tão vulgar,

nem tão amedrontadora como aqueles que não a viram julgam...

Sandro London
Enviado por Sandro London em 23/07/2006
Código do texto: T200374