Do Real Imaginário

Oculta em minha alma está a miséria de não acreditar em mais nada

nem mesmo naquilo o que vejo ou naquilo o que posso tocar. O que há

de concreto pertence a uma dimensão vigente, que escapa dos domínios satisfatórios do mundo palpável em realizações transitórias e ilusórias,

que a espaço nenhum preenchem, que demandam, como os demais, rumando ao vazio do nada de onde vem a escuridão da descrença e a perene agonia do real imaginário...

ENIGMA
Enviado por ENIGMA em 06/01/2010
Reeditado em 24/03/2019
Código do texto: T2014358
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