Cavaleiro Andaluz

No tempo usurpou o andar das nuvens postas aos pés.

Ao frescor embebeçido do aroma presente em teu ar.

No verde-azulado mar encantante do presente olhar.

Um semi-deus, aqui posto, humano pela incensata vida.

Traçado ao um só olhar. Apenas leva, quem deseja.

Aos lábios deslumbra-se o encanto do leve sorrir.

Onde mesmo prometido a Eros, causa ânsia de querer.

Na cobiça se torna mais fascinante, por ser tão AndaLuz

Anda contra a Luz. És a favor da Luz. Caminhos Abertos.

Evocada a furia, mesmo que tardia me fascina há dias.

Sorrir a mim, no olhar, no sentir, no ainda não cansar.

Enlevo doce, ainda que tardio que não me é permitido.

Porte, posto a chance.

Não há mais armaduras ou espadas a translancar.

Apenas o feroz querer, não permitido, assim corrompido.

Dever querer, mais não dever ser. O pianinho ainda toca.

Erga-se a escutar, os passos do meu encanto surrupiar.

Onde posso presenciar os Raios incendiantes de Zeus

No sorrir meu ao reencontrar quase que diariamente seu olhar.

Entre Ninfas e Quimeras, meu ser segue a levitar ao artico.

Seguidos passos, encontrados mesmo que forçados.

Busco a cegas sobre o Clamar fervoroso de Artemis.

Silencio-me. Aguardo-te. Lhe ofereço o discreto sorriso.

E sim, apenas resolvi citar, o que me levou a encantar.

O âmago do ser poético que me pertence o ser.

Mais no perdido desejo já devotado, ao Andaluz Cavaleiro.

Ao sabor do acaso, persigo a continuar as sombras.

Presente no gracioso fim de tarde além'ar, da Cidade Luz

Em que sempre obstino por tentar lhe encontrar.

Pela manhã ouso lhe procurar.

Pela tarde insisto em mapear passos teus.

Pelo encerrar diário, insisto a esperar o que ousei me enfeitiçar.

Não interprete mal, Andaluz meu.

Esses são meus soltos falar, que poéticos vem emboscar

O misterio do presente que há de continuar

Pois, a poeta que sou és a fonte de inspiração, que encontrei.

Mais é com penar que esse Cavaleiro, meu não será.

Em suma, sentir o elo com o acaso ilusionário.

Talvez o meu cancanhar de Aquiles seja o seu encanto

Que me faz perder a vista posto igual a Themis

Assim, nem os deuses entenderiam o sentir pelo tal semi deus

Andaluz, que Cavaleiro é do meu desejar ainda querer.

Me leva Cavaleiro Andaluz,

Aos bosques que nunca andarei.

As sombras que nunca verás.

Aos ohares dados sem entender.

A paz sempre estará presente em você.

Sendo o semi deus, você minha paz.

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 15/01/2010
Reeditado em 15/01/2010
Código do texto: T2030192
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