Um sonho de liberdade

O trem nos trilhos

No picadeiro a malabarista

Força, determinação

Ou teimosia?

A vida segue, os horários

Os compromissos,

Tudo dentro da normalidade

Anomalia da vida

De quem insiste

Em seguir uma vida de fachada

Mundo de hipocrisia

O album amarelado, escondido

Do casamento fracassado

As famílias unidas

De um lado os corações abertos

Diante da ignorância dos fatos

Olhos vendados

Ninguém se importou em ver o óbvio

Decisão respeitada

Cada qual escolhe seu destino

Do outro lado, a falsidade desmedida

O desamor, o não envolvimento

Para não criar raízes

O tempo não perdoa

Nada se constrói com dor e falsidade

Hoje nem circo, nem trilho

O trem está descarrilhado

E a malabarista

Não se mantém no picadeiro

Caíu, ou se deixou cair ?

Quem sabe ?

O que se sabe é que a vida continua

E o sol brilha todo dia

Os sonhos não morrem

Quando existe vida

E a malabarista quer vida

E vida em abundância

O adeus é fatal,

Já foi dito muitas vezes

Hoje o silêncio diz mais

Do que milhões de palavras

Chegou o fim

E o recomeço...

As lágrimas caem

Uma família se desfaz

Parece trágico,

Família laços sagrados

Cinco pessoas porém

Libertas seguirão felizes!

Flor do Córrego
Enviado por Flor do Córrego em 21/01/2010
Reeditado em 22/01/2010
Código do texto: T2042405
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