NÃO PRECISA GRITAR!

Já reparou quando as pessoas estão discutindo, algumas mais insistentes vão gritando e achando normal irem aumentando o volume da voz...
Será que nesse instante essas pessoas não estariam é distantes...?
É o que aparenta ao vermos pessoas discutindo aos gritos.
Por que não atentar; se estamos tão perto, o ideal não seria continuar falando baixo?
Depois de assistir algumas cenas assim, resolvi refletir e compartilhar minhas conclusões...
Verdade que uma discussão parece mesmo ter o dom de tirar-nos a calma, ao tempo que vai lá p'ra "casa do chapéu" aquela calma e voz doce aparente! [risos!]
É mais que lógico analisarmos; gritando, a outra pessoa nos entenderá melhor? Ou vai querer falar ainda, mais alto para demonstrar certo controle da situação...? Claro, que neste momento tudo vem à tona de errado e a lógica? Ah, essa vai p'ra bem longe de nós...
Se pudéssemos ver a cor de nossas auras nesse momento, levaríamos um baita susto! Quanto mais o tom vermelho, mais distante nossos corações, consequentemente por acreditarmos estar bem longe da pessoa que estamos discutindo naquele momento, é por isso que gritamos!
Ah, se lembrássemos, pelo menos por alguns instantes, quero dizer: se nosso racional lembrasse de encurtar a distância, eis aí, o grande lance...a questão é e, será sempre a distância.
Que tal, lembrar-nos agora mesmo a forma que os enamorados falam?
Ao contrário das pessoas que discutem e brigam para um quarteirão inteiro ouvir... Entre aqueles que se amam quanto mais quente vai ficando a conversa, mais baixinho se vai falando, podendo chegar ao ponto de apenas sussurar no ouvido, um do outro e, vamos além...deixam, às vezes, o silêncio falar por eles e como num passe de mágica, os olhos entendem cada palavra mesmo sem ser dita nenhuma, mas por certo transmitida!

Então, é de fácil solução esse problema de gritar numa discussão! Deixemos nossos corações falarem e quando pensarmos em começar a brigar com alguém, lembremos de falar baixinho...
A distância que estabelemos em determinados momentos pode se tornar uma vilã implacável ou uma amiga estimável.
E, você qual prefere?
Bem, no meu caso, já venho há tempos aprendendo a ficar do lado da segunda opção.
E, olha!!!! Custa menos que imaginamos exercitar um pouquinho!

DF, 28/02/2009