Je vous salut, Franz Kafka!

Hoje, caminhando pelas ruas centrais de Campinas, em manhã luminosa, veio-me à mente, de forma involuntária, uma bela lição do escritor tcheco Franz Kafka. Numa das cartas que Kafka enviou ao amigo Oskar Pollak, em cruelindíssimo registro kafkiano, encontramos tal conjunto de pérolas:

" _ Creio que só devemos ler os livros que nos mordem e ferroem. Se o livro que estivermos lendo não nos despertar com um murro no crânio, então por que lê-lo? (...) O livro tem de figurar como machado para o mar congelado dentro de nós."

Je vous salut, Franz Kafka!!

Prof. Dr. Sílvio Medeiros

Campinas, é inverno de 2006.