“O amor é o ridículo da vida!”


O que seria o ridículo da vida?
Talvez o amor e o seu infinito;
A eternidade que pensamos existir
A pureza que imaginamos possuir?

Não há pureza no amor,
Há nele somente a verdade...
É impossível ser puro;
Sempre há um que o deixe heterogêneo,
Não se mistura completamente.

Aprendi que o amor está sempre se pondo
Brilha sempre em um lado escuro da vida
E se põe quando a claridade exarcebada
Cega os olhos de algum coração...

O amor é o ridículo da vida!
Já dizia Cazuza...
É vaga a idéia de sorrisos diários
É loucura a crendice de amores eternizados;
O que é sã na vida são os momentos compartilhados.

O amor é momento exclusivo e único
Para dois seres racionais que usam da verdade;
Da entrega sincera em algum tempo,
Em algum momento... Em alguma vida!

O amor é o ridículo da vida!!
Tornam-se quase breves em eternidades “aparentes”
Alguns não duram mais que 24hs...
Como a vida das borboletas,
A diferença é que para alguns morrer não dói.
Quanto que para outros... O sofrer prepara a alma
E quando a morte vem...
Nem percebemos que já as enterramos!!

Já dizia Cazuza...
“O amor é o ridículo da vida!”
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 05/03/2010
Reeditado em 29/05/2010
Código do texto: T2121685
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