Farrapos...

A anomalia resiste à vida

Já escolhemos o que a alma deixa fria

A noite escurece o que ainda deixamos vivo

Nasce uma flor na frente de um único trilho

Deixado por todos nós

Que vida efêmera de algum real sentido

Somos mais lixos que os nossos umbigos

Escolhemos nossa própria morte

Falamos aos sete ventos que estamos com sorte

Deixa a vida tentar levar

Essa carnificina que não para de banhar

A busca pela torpe identidade

Vagas sem sentido sem nenhuma verdade

Lave seus pés, por favor.

Nenhuma teoria resiste a dor

Tente apenas viver

Se conseguir isso

È o tempo que te fez merecer...