Sombra

Sombra, eu sou sombra

Eu vivo sempre procurando a felicidade nas frestas

Na parte mais distante, na lombra

Na noite, eu me agrado da sintonia

No olhar brilhante dos seres que habitam

Das loucuras de não poder voltar e não querer partir

Eu simplesmente soei, como um címbalo que retine

Agora eu sou intrumento, o amor faz som

Não livre-me do mal, por favor

Se não sou eu quem vai perder o rumo

Percamos o prumo na deriva que já é

Vagando, como um lobo, ou seu pior inimigo

Se todos somos seres de luz e de imagem

Se sempre premito-me ser levado pelos ventos

E eu vou aí... talvez eu entre... talvez não

Talvez eu seja, talvez um vão

Assim, deixe que a luz seja uma máquina

Que o sofá seja cômodo

Que o meu dia seja dormir

Minha noite uma vida completa

Hoje eu simplesmente ganhei

Ou simplesmente perdi

Ou simplesmente senti

E quis fazer o que tudo conspirava a ser feito