AMANHECE

Iludem-nos com tanta coisa...

O mel na chupeta, ao nascer... estrutura plástica em substituição ao colo materno

Papai noel com seu trenó cheio de presentes... E de repente ele se esquece da gente... crescemos

A outra metade da laranja, da maçã e por que não dos quiwis?

Mas se todos nascem inteiros, completos...

A estrela cadente... onde estão todos os meus desejos?

Alguém que nos ensinará o caminho.... Labirínticas verdades, ou meias...

E nos transformamos mutantes, albergue de almas, ora feliz, ora amarga, obscura, como os próprios pensamentos...

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 21/04/2010
Reeditado em 09/09/2010
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