Limite e tolerância

A sociabilidade em oposição à individualidade humana

atribui vulnerabilidade e conseqüentes imperfeições

em vários sentidos da vida dos homens.

O limite de cada qual, quer no plano singular como plural,

fá-los diferirem sobremaneira, porém a outra face da moeda

cria vantagens e desvantagens oriundas dos atritos.

O livre arbítrio relaxa os limites divergentes de pessoa para pessoa,

que se nutre da tolerância, como um dom.

Apesar de existir como ser livre,

o limite social comprime ideais, sonhos e atos individuais,

que perdem essência no primeiro estágio

para fortalecer o convívio social.

Assim é que ao se abrir mão de individualidade,

muito se ganha no conceito pluralidade,

como prêmio ao exercício deste Dom afável ensinado por Deus.

Sendo a coisa mais permanente na vida a mudança,

convém nos amolecermos como a água que contorna os rochedos, compondo um mediano entre a tolerância unilateral e a global,

para o resultado superior, quer no individual como no social.

Limite e Tolerância

Tolerância – dom a ser exercitado

Limite – parâmetro bloqueador de excessos a ser obedecido

Na sociedade, a tolerância clama interação

no sentido de maior compreensão de todos,

no que concerne às diferenças de todos,

não apenas uma compreensão parcial e conveniente,

gerando racismo acirrado que desumaniza a humanidade cristã.

Ao contrário, a compreensão de irmão para irmão,

a ponto de que a inversão das posições

não cause benefícios ou prejuízos parciais.

Santos-SP-24/08/2006

Inês Marucci
Enviado por Inês Marucci em 24/08/2006
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