Falta de amor.

Um mundo de porcelana cheio de bonecos de plásticos, são corpos vivos, sem alma.

Mentes cheias e corações vazios!

Um mundo onde impéra a individualidade. O egoísmo seu maior palco, a ganancia seu objetivo.

Um mundo em total desordem, um abismo de ilusões. Quantas e quantas dúvidas!

Um caminho sem início nem fim, eterno e inexistente ao mesmo tempo!

Forte e ao mesmo tempo feito em cacos ou contruído sobre areias!

Brinquedos, bonecos, marionetes do seu próprio ego, do seu próprio vício. Seu maior veneno.

Amantes das jóias, das altas costuras, do mundo da moda e inimigos de si mesmos. Nem ao menos sabem quem são.

Olhos de vidro (olhos = janelas da alma). Que alma?!

Não existem valores, princípios, sonhos ou esperança.

Perdidos e iludidos num mundo mesquinho e pobre de espírito.

Sem referênciais, sem foco.

Sem o herói que tanto buscam.

Mulheres tão frágeis, tão corrompidas pela própria aparência. Amantes de si mesmas.

Tentando se enganar, pensando em si mesmas confiar, perderam o valor, ganharam o glamour.

Perderam a inocência, ganharam experiências, perderam a autenticidade...copiam, copiam, copiam sem mais saber quantas misturas de tantas, são!

Homens: abismos de incredulidades, de anseio e curiosidade.

Poços de orgulho disfarçado de um bom carisma, uma boa educação, iludidos com a própria força que pensam ter sem fazer idéia de como preencher o buraco de solidão que os acompanham.

Falta de lágrimas, falta de equilíbrio, falta de paz, falta de um bom Deus, falta de AMOR.

Quanta futilidade! Cadê as pessoas?! Eu só vejo coisas.

Thabatta Bastos
Enviado por Thabatta Bastos em 19/05/2010
Reeditado em 30/11/2012
Código do texto: T2267088
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