TANTO LONGE QUANTO PERTO SOMOS…

Já passam das 23h. Assim estou. De short, sem camisa, sentado neste sofá… Está frio, pouca luz, todavia a vontade de escrever me aquece, me ilumina.

Ontem à noite (05/07/06) algo me deixou pensativo: voltava de um certo lugar que dizem ser o “lazer da cidade” quando encontrei um cãozinho de pêlo negro, aliás, muito pêlo, havia uma coleira, mas sem identificação. Estava bem zelado o que se pressupõe que não era um animal de rua. Resolvi brincar com ele e logo constatei que a medida que eu prosseguia e ele também me acompanhava.

Já estávamos na metade do percurso quando resolvi acelerar minhas passadas deixando-o sozinho. Por que evidenciei essa história do cão? Porque muitas vezes somos que nem eu. Damos ao outro uma certa confiança para caminhar conosco, acompanhamo-nos e de pouco a pouco os deixamos. Os que estão perto estão longe e os que estão longe são meus amantes (AMO-TE AMIGA AMADA), mas, por favor, quero vocês, quero-vos amigos, se preciso for pode passar em meu oficio, pedir de mim um auxílio, sei lá, só quero um abraço, um sorriso e só isso e isso só, melhor assim do que um perto não amigo.

Deitar-me-ei agora, pois tenho sono e preciso silenciar meu coração. Quiçá seja isso, silenciar.

Quiçá: Talvez

kinho scj
Enviado por kinho scj em 31/08/2006
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