Há pouco, li um texto, aqui mesmo na POL, de um colega recantista narrando um trecho de uma linda história, a de seu filho. Coincidentemente (ou não), este mote, " (...) o tempo perpetua nossa flora" fez-me citar o ocorrido.
O que vem a ser o amor e suas uniões senão exatamente isto, a perpetuação?
Somos a perpetuação dos sonhos de nossos pais, que assim o foram/são dos seus, e assim por diante.
O tempo perpetua... Sem talvez!
De uma forma ou outra, pela união de almas e corações... O ciclo da vida não para.
É uma roda da vida, a roda viva, a sorte e o revés, o inevitável, o amanhã que chegará, assim como o Sol sempre ressurge ainda que nas manhãs nubladas, mas que sabemos que ele está lá.
Como as estrelas brilhantes que já são mortas para que seu brilho chegue até nós, mas será que sabem que estão mortas?
Como a Lua sendo vista por nós, em fases... Mas ela está lá, inteirinha...
Como o queijo que combina tão bem com a goiabada e não encontramos uma resposta para isto.
Assim como "o menino de dezessete anos" encontrou seu amor e também eu o tenha encontrado centenas (e foram centenas mesmo) de vezes em minha adolescência, para enfim depois dos trinta descobrir realmente o que é o verdadeiro amor...
Mas isto foi comigo, porque quando "Aquele Cara Lá de Cima", me mandou aqui pra baixo, Ele disse " vai demorar, mas vai encontrar o Amor", e assim foi...
A floração do "meu tempo" chegou, contribui para a perpetuação desta "flora", o nome da riqueza?
Leticia...
E um dia, assim como " o menino de dezessete" (só espero que seja um pouco mais), também chegue feliz dizendo: " Encontrei meu grande amor!"

HM Estork CCoelho

Para o mote:"FLORAÇÃO DO TEMPO, SEM TALVEZ, o tempo perpetua nossa flora", por Gilnei Nepomuceno, em 13/06/2010.

PS>>> Recantista Marcos Lizardo, fiquei emocionada com o relato e olhando minha filha Leticia, brincando (ínsone e alegre), por um instante coloquei-me em seu lugar... É a vida! São os ciclos! O que tenho a dizer-lhe: PARABÉNS!!!