No gingado do mar

Quem dera, eu ser esta lua,

para este oceano,

poder pratear.

Perdurar sobre as águas revoltas,

com grande intenção,

de fazer-te acalmar.

Deitar-me no escuro vazio,

deixando teus braços,

me acariciar.

E cochilar no balanço sadio,

com os teus sussurros,

como canção de ninar.

Misturar-me a tua melanina,

que a noite de graça,

gentilmente te dar.

Emprestar-te um pouco de luz,

pra no escuro da noite,

poderes brilhar.

Dançarmos ao som dos ventos que uivam,

para as estrelas do céu,

poderem julgar.

Ganharmos o troféu do destino,

pela nossa performance,

no gingado do mar.

Sillino Vitalle
Enviado por Sillino Vitalle em 13/07/2010
Reeditado em 14/01/2015
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