DUVIDO, LOGO APRENDO!

Quanta dúvida adorna-se do medo de errar, do conflito da decisão?

Mas assim sou induzido a reflexão pela paixão do conhecimento.

Quanta dúvida por não agir, silenciosamente é desequilíbrio?

Não! É prudência de quem sabe viver em sintonia e equilíbrio.

Quanta dúvida arma-se de alternativas, e faz enlouquecer no tempo glutão?

É riqueza do intelecto que busca pelas vias neurais da imaginação.

Quanta dúvida faz morada na vulnerabilidade do ponto fraco?

Aí está o fascínio e mistério de quem ao final se surge forte.

Quanta dúvida alimenta-se na incerteza, na desconfiança, no receio?

Aí há que se vencer o medo ou pelo menos procurar desvendá-lo.

Quanta dúvida perfuma-se no escrúpulo dubitável do cepticismo?

É inevitável, porém vencível, quando se está armado do otimismo.

Quanta dúvida luta com as escolhas, desdém da fé e duvida de si?

Sim! São múltiplas as escolhas e os caminhos e encruzilhadas.

Quanta dúvida Transita na ansiedade, na falta de segurança, na estagnação?

É resultado da experiência, das frustrações, dos nossos erros e do imponderável.

Quanta dúvida quando útil tenta nos proteger, na reflexão do certo incerto?

Se tudo fosse às claras com as escolhas certas... Restaria ainda um vazio...

Quanta dúvida quando na suficiência de motivos faz acordo com a verdade?

Esta é uma grande questão a ser também explorada com intensidade.

Quanta dúvida enquanto principio de sabedoria, inteligência, é evolução?

Por vezes caímos na involução como exercício de uma melhor compreensão.

Dueto: Lufague e Hilde

http://muraldosescritores.ning.com/group/duetos

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 16/07/2010
Código do texto: T2382251