A caneta morta.
Veja o sangue que escorre de canto a canto. Ora lentamente, ora numa rapidez culminante que nos fazem arregalar os olhos. Serzinho que põe a fora todo seu sentimento, feroz, sanguinário, que apodrece por dentro criando uma paz espiritual ou uma presença fria de espírito em faces de situações.
Todos sabem! Não há mais vida lá dentro; Tudo está se dilatando, decompondo. Aquela ordinária vermelhidão, que enchia as veias e artérias, nada mais fala, não há movimentos, só há sangueira!
Ela estourou e morreu... A caneta não escreve mais.
(“Como seres mortais e humanos.”)
BelraCross: