A Dor Escondida...

O meu pecado é não ter forças pra dividir as minhas dores. E assim, sigo calada... E eu sei que é isso o que mais te espanta.
Quando olhares nos meus olhos e perceberes que o vento do silêncio me carregou pra longe... Não fiques triste. Às vezes preciso seguir sozinha, ao menos por uns instantes. Só pra escutar com mais clareza o choro  de minh'alma.  Quero a leveza de poder ser amada mesmo nos momentos de silêncio. Sei que eu sou  na maior parte do tempo o teu carrossel de alegrias... Entretanto, os passos do medo também puxam os meus lençois nas madrugadas frias... Aonde a vela é apagada... E a alma vaga assombrada.  E esse mistério, que me pega de surpresa, minh'alma ainda não é capaz de revelar.

Também Tenho...
A dor cravejada e calada,
Os sonhos perdidos,
No mar da ilusão.
A lágrima brotada...
A Cicatriz aprisionada,
Precisando...
Ser alforriada.
Sou humana...
Sou MULHER.


Imagem Google

Didinha Albuquerque
Enviado por Didinha Albuquerque em 26/07/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2401439
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