Definitivamente ou Não, Adeus.

Volto a sorrir. As maças de meu rosto tomam um leve tom de rosa a medida que minha estrela me guia, me levanta do tombo que levei. Ironia do destino é achar que nada haveria uma solução óbvia, e de repente mudanças repentinas acontecem. O pedaço do meu inferno particular prevalece. Sentirei falta, ainda há confusão em minha mente, que me força a eliminar algumas coisas, mas meus sentidos me pedem loucamente e sedentamente para que eu deixe aquilo em minha vida. Confusão novamente, vejo que agora que estou longe, a visão muda. Pouco, mas muda. A estrela ta lá, pronta pra me socorrer, diriamos aquele porto seguro. Fiel, repentino, confiável. Como posso chamar de inferno aquilo que está se rendendo a mim? Segura minhas pernas para não me ver indo, implora omitidamente para não se expôr. Mas no fundo eu sei, sei de seus desejos. Ladrão de sentimentos, isso não mudará, como posso permitir você em minha caminhada? Não é certo ser você a me guiar. Não posso. Não quero. E quero. Não, não quero. A falta que me fará, não por me fazer bem, mas a rotina é uma explicação óbvia para os próximos sentimentos a vir à tona. Pois quando sua chegada está próxima, me escondo do mundo pois sei, será mais um alfinete em meu corpo, perfurado em cada parte. Maldade o que falo, maldade o que sinto, ao leitor, sem piedade, a mim um pedaço da verdade. Não há humano que não tenha sentimentos, e sei que em você há um coração, grande coração onde outros sentimentos o guarda, e isso torna tudo um caos. Seu jeito protetor, egoísta e ambicioso prejudica-nos a sorrir. Opostos se atraem a partir do momento em que ambos concordam em colaborar, exceto isso, é conversa. Aqui finaliza meus pensamentos, magoa, de fato sim. Maturidade o suficiente para finalizar tudo isso. Pensando, me sinto como você, batendo nas mesmas teclas, mais uma vez tocando no assunto, tola. Quero escrever sobre minhas próximas alegrias, é decepcionante saber que meu desejo era passar esses momentos de alegria ao seu lado, e o que me resta é esse final estúpido. Daqui pra frente será apenas eu, suspiros de alívio e o pensamento sempre estará longe. Em você? Possívelmente.