Meu ritmo não é tão bom.

Meu ritmo não é tão bom, minhas palavras ecoam na parede e ficam por lá tentando encontrar alguma fresta de esperança. Como sobreviver em uma selva, onde o maior animal é o ser humano? Eu absorvo tudo e me transformo em um balão que deseja alcançar o céu, mas pode estourar no ar. Fragilidade que me acompanha desde os tempos mais remotos, por que você não se esconde ou vai embora? Querer mudar o mundo é pecado? Queimem as estradas que levam ao desespero de não realizar tudo, somos tudo, mas não precisamos de tudo. A única verdade que existe é a ignorância, pois julgamos muito, mas não sabemos nada. Dependeremos do tempo ou de ações? Estou sendo subjetiva demais, ou no fundo em diversos setores da vida, minhas nostálgicas e frescas palavras fazem sentido?

Juliana Amorim
Enviado por Juliana Amorim em 08/08/2010
Código do texto: T2426654
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