Das Mortes...
Eu giro na volta do mundo
E no fundo procuro alguém
Que saiba dizer da morte
Do cheiro que ela tem
O cheiro que a morte trouxe
Me deixou demasiado
Tristonho como quem fosse
Passar para o outro lado
De olho encravado enquanto
O tempo entorna o passado
Não sei porque tanto espanto
Se o fato já é consumado
A morte é visita certa
Não a truque nem trapaça
Há sempre uma porta aberta
Pouco importa o que se faça.