Sua realidade. Sua idealização.

E se não falassemos no amor?

Não acreditassemos nisso, nem disséssemos a respeito?

Se a pessoa que inventou esta nomenclatura para concretizar um sentimento, química (momentânea ou eterna), assim não o fizesse, e até hoje ninguém falasse de tal?

Pensa comigo, brother (tal premissa de pensamento só poderá ser abatida se acreditar, o caro leitor, no amor como sentimento eterno inerente à espécie e estino humanos)!

Se não usássemos nomes e definições (em palavras ou frases) para conceber essa idéia geral, ou nem mesmo dele falassemos, aí sim ele, o amor, seria algo maior; logo mais real, verdadeiro, honesto.

Trato-me de dizer o seguinte: O problema na não realização deste, é na idealização que se faz sobre a matéria. Idealiza-se uma coisa não real, e por isso, sofre.

Se tão somente vivessemos ao lado de alguém, sem crença ou fé neste amor padronizado, ter-se-ia algo muito mais sincero, genuino e humano - do que aquilo que professa a vã vontade de ter amor, fruto da racionalidade humana. Toda expectativa gera uma frustração, não é?

Cansei de pensar ou falar no amor. Indico a qualquer um a fazer o mesmo; basta gostar das pessoas (ou da pessoa) que te cercam, tratá-las bem, que "amarás" o mundo de tal forma, a ponto de mudá-lo.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 10/09/2010
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