Um nó na garganta da vida.

Taparam os ouvidos,

calei-me então.

Escrevo porque penso.

Penso que não tenho saudade pra sentir,

tudo na integridade eu vivi.

Alma e coração.

Passou o tempo.

E o mesmo tempo, implacável, esvaziou-me.

Hoje, alma e razão?!?

Não tenho mais pressa, não tenho mais nada.

Calei-me então.

Às vezes, sinto falta...

Falta de alguma coisa,

Falta que dá “um nó na garganta da vida”.

Falta de algo que não sei,

Porque o que falta é algo que sonhei, mas ainda não vivi.

Tento lembrar-me do sonho, mas também o esqueci.

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JUSSARA BARBOSA
Enviado por JUSSARA BARBOSA em 12/09/2010
Reeditado em 20/04/2015
Código do texto: T2494357
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