Um nó na garganta da vida.
Taparam os ouvidos,
calei-me então.
Escrevo porque penso.
Penso que não tenho saudade pra sentir,
tudo na integridade eu vivi.
Alma e coração.
Passou o tempo.
E o mesmo tempo, implacável, esvaziou-me.
Hoje, alma e razão?!?
Não tenho mais pressa, não tenho mais nada.
Calei-me então.
Às vezes, sinto falta...
Falta de alguma coisa,
Falta que dá “um nó na garganta da vida”.
Falta de algo que não sei,
Porque o que falta é algo que sonhei, mas ainda não vivi.
Tento lembrar-me do sonho, mas também o esqueci.
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