As pessoas nos decepcionam porque deixamos.

As pessoas só nos decepcionam porque nos permitimos isso. Se não déssemos a essas pessoas um acesso a nossa vida, uma participação significativa em nossa história, suas atitudes, palavras e comportamentos não teriam o poder de nós afetar.

Uma pessoa da rua te xinga de idiota. Sim, e daí? Quem é ele? O que ele sabe de você? No máximo você se vira, diz que é a mãe dele e segue sua vida sem dedicar mais um minuto de sua atenção ao fato.

Um amigo seu te xinga de idiota, isso já é alguma coisa. Ele sabe coisas de você. Situações que o levaram a achar que você é idiota. Por essa pessoa ser importante para você as suas palavras, por conseqüência, se tornam importantes, dolorosas de ouvir.

Precisamos ser cautelosos e prestar atenção a quem estamos realmente atribuindo importância na nossa vida. Talvez essa pessoa não mereça, não queira, ou não se importe com o valor que tem para você. Não se importe em quanto suas palavras vão ferir e machucar. Uma palavra dita de forma errada ou em uma hora inoportuna pode ferir muito mais do que armas de fogo ou facas.

O que nos deixa a responsabilidade de filtrar as palavras ditas as pessoas a nossa volta. Principalmente aqueles a quem supostamente queremos algum bem. Pois são as nossas palavras que vão feri-lo. Que embora a intenção talvez nem seja essa, poderão machucá-los de uma forma que eles não esquecerão. Podem perdoar, mas nunca esquecer.

Li certa vez em um livro de contos um provérbio que dizia que a palavra era a arma mais poderosa que se tinha conhecimento. Pois poderia, sem derramar uma gota de sangue, mover nações, derrubar um governo, acabar com a autoconfiaça de um homem , por em dúvida a sua capacidade, arruinar a imagem dele perante uma sociedade. Por isso mesmo elas eram perigosas e precisavam ser usadas com moderação e sabedoria.

A arte de saber dizer o certo na hora certa, e escolhendo as palavras, a fim de que a outra pessoa não se sinta diminuída, humilhada ou desmerecida, é uma arte que poucos dominam. Que poucos se interessam em lapidar. Não pensar no sentimento do outro virou lugar comum nos dias de hoje. Mas tarde tais atitudes geram arrependimentos, mas o mal já foi feito.

Não se pode voltar a trás com uma palavra dita mas, se pode, frear o impulso de dizê-la. Esperar Alguns segundo, avaliando o que dizer, pode fazer uma grande diferença para a pessoa que vai ouvir e também para quem está dizendo.

Reflitam sobre isso,

ou joguem fora. Em fim...

fiz minha parte...

Marcella Brito
Enviado por Marcella Brito em 13/09/2010
Reeditado em 13/09/2010
Código do texto: T2495895
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