Já que nasci...

Para que eu nasci? Não teve nenhum motivo especial.
 
Mas já que nasci, devo transformar esta única vida em um motivo de justa alegria, construindo uma dignidade humana que não só se perpetue, mas que convença e prospere nos corações e mentes de todos, em especial dos que detêm o poder.
 
Mas não devo me iludir, acreditando que basta trabalhar parcialmente. Esta transformação necessita de empenho total. O poder dominante é de difícil convencimento.
 
Mas somos nós quem escolhemos nossos governantes, eles espelham nossa essência. Basta olhar para o estado, como um todo, e veremos o quanto somos desumanos e sem princípios.
 
O porque disto? É que no fundo somos todos limitados em nossa coragem de mudar, somos limitados como seres sociais e fazemos de nosso poder do voto, uma repetição do nosso estado de espírito.

Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 24/09/2010
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