Ela disse adeus...

É um adeus pesado e nada reconfortante.

Não vou mais saber seu horário de serviço, não vou mais acordar no meio da madrugada com você me mandando uma simples mensagem: posso "t" ligar?

E não a responder...

Não vou ter o direito de sentir saudades e de querer te matar de vez em quando.

Terei de seguir como qualquer outra pessoa, e te considerar uma qualquer outra pessoa. Esquecer que passou pela minha vida tão rapidamente e me trouxe tantos sonhos e me fez sorrir com suas piadas e até mesmo com o seu: Oi paixão!

Acabaram-se as noites ao seu lado comendo macarrão, tomando vinho e jurupinga com gelo.

O nosso brigadeiro de microondas já acabou faz algumas semanas...

E você veio tão de repente... eu não contava com sua presença dessa maneira nos meus pensamentos...

" O Zeh Gerardo, jogado aos seus pés eu sou mesmo o Zeh Gerardo "

Chorei de rir com essa mensagem. Zeh Gerardo? Não seria Exagerado?! Louco!

Mas que chances eu tinha de estar ao seu lado por mais de algumas horas? Que chances nós tinhamos de termos? Tão poucas e miseráveis...

Sonhei tantas vezes, mas de nada adiantou. Nossas conversas de madrugada, nossas risadas, as músicas que ouviamos, tudo não passou de realidades curtas de sonhos tão longos que tive.

Acho que te amei um pouquinho... Foi um pouco mais que adorar, e um pouco menos que amar. Mas foi...

Me perdoe pela dor que causava em seus olhos toda vez que te abraçava e dizia: um dia eu vou sumir da sua vida. E quando você me perguntava: namora comigo daqui uns 10 anos? E eu apenas sorria... "eu vou sumir da sua vida um dia".

E esse dia chegou afinal... mas eu o temi... e eu estou minuto a minuto tentando sumir das nossas lembranças, tentando sumir da sua voz, tentando sumir do nosso riso.

Ninguém me contou que seria tão difícil...

7/9 20/10

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Daiane Lopes
Enviado por Daiane Lopes em 23/10/2010
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