“adeus, meu amor...” “até...” “sempre...”

Eu disse “pra sempre”! Só foi: “sempre...”

Muita coisa é difícil de entender, mas nada é impossível de se aprender. Os planos precisam se adaptar para o inesperado, e tudo vai mudando à medida que você passa a perceber que a vida sempre desponta diferente do imaginado – às vezes melhor, às vezes nem tanto. Mas as coisas acontecem na medida exata pra você ter certeza que sempre há tempo pra retomar a dar certo!

Não digo “até logo”! Apenas: “até...”

O coração precisa aprender a deixar partir. Eu quero sair vazia de dor, e cheia da esperança que a vida está apenas recomeçando. A angústia acaba aqui, a tristeza já passou. Preciso olhar os dias nascerem trazendo uma valorosa serenidade que há muito já não existe. Quero pulsar em calma, fazer correr uma tranqüilidade para acontecer tudo novo de novo!

Quero dizer “adeus, meu amor...”

Eu quero levar no coração não essa mágoa que me toma conta enquanto escrevo estas palavras, mas sim a alegria que o amor me proporcionou tantas vezes. Eu quero na minha memória os sorrisos e o carinho. Lembrar do cheiro, e da paz que sentia. Eu quero tirar do coração não o amor em si, mas sim o amor que não deu certo. Eu quero ter referências pra medir minha felicidade baseada neste passado. Ter um termômetro do que me faz bem, e do que eu posso fazer melhor.