Coisas.
Mais uma vez venho tentar transformar o concreto em abstrato, o sofrimento em literatura. Metaforicamente falando, merda em adubo.
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D'ontem pra hoje eu mal dormi. Pouquíssimo sono, entrecortado de pensamentos loucos, todos a ver com a noite passada.
Depois do "terrorismo" (eu e mais 11 moleques dentro duma Kombi fazendo merda, doideira do início ao fim...), já lá prumas 3:30, era pra eu ter ido à praia. Não fui; por burrice. E tô frustrado com isso. Tudo bem, tentarei não deixar acontecer de novo.
Suicídio. Uma vez vi alguém falando sobre a coragem de quem faz e a falta de coragem de quem não faz. É complexo, e, clichê quanto possa parecer, a linha é tênue. Até onde eu sei, os que fazem tão geralmente muitíssimo chapados... Daí fica mais "fácil" ser corajoso.
O problema da maioria dos suicidas modernos (digo, os com /tendências suicidas/) é que geralmente são caras que já leram muito, inclusive à respeito de outros suicidas. É difícil ser alguém ou algo grande (mesmo que seja um suicida) quando tantos já o foram, grandiosamente, antes de você. Tipo os tais "fantasmas poéticos", que habitam as obras de tanta gente.
Não que eu seja à favor do suicídio. Mas o suicídio, em alguns casos, é um instinto. Instinto que pretende cessar o problema ocasionado por instintos não saciados. Boa, não?
E tudo isso na verdade tem um motivo só.
////////////////// está desaparecido da rede. Não parece bom. Ele é do tipo de cara fodido (que nem eu) e bonitinho (diferente de mim) que não dá pra não gostar. E ele é (igual a mim) meio suicida. -- Mano, eu já te disse... Precisando de algo é só falar...
Espero que esteja bem.
CV -- ??/??/2010