ENTRE A ESPERANÇA E O MEDO
Entre a esperança e o medo.
Uma tensão no ar...
Sobre a cabeça paira o porvir
Pendulo inexorável do destino
O devir como o fato anunciado.
A alma trêmula vê suas forças ao fim
Afuniladas ante o desmoronamento fatal
Solta no ar, na queda, após o pulo.
Incógnita entre a saída e a chegada.
Vacilando entre a esperança e o medo
Reverbera, se sacode, implode enfim...
E deixa a cair uma última gota de azeite.
Reacende então a lâmpada confiante
Só um pouco, só mais um pouco, quem sabe?
A força contida na gota de azeite mude o fato.