O filme Quando Nietzsche chorou é um clássico que deveria ser visto para que aprendêssemos mais sobre a vida e nós mesmos.

  Particularmente gostaria de destacar algumas passagens, que me fizeram eco, fruto da terapia mútua entre o médico e o professor:

"Nós criamos Deus e o matamos. Mas isso não significa que ele não exista."
        
" Minha cabeça dói por que estou grávido de idéias".

" Minha vida é totalmente ilusória, falta-lhe sentido........vivo uma vida que não é minha. Estou distante de minha própria vida.

"Conforme a morte se aproxima, mais valorizamos a vida". E ainda:

"A morte não é aterrorizante quando vida já se consumou".

" Você sofre por uma vida não vivida........cada ato seu é uma escolha para sempre"

" Cada vida não vivida fica dentro de você pela eternidade".

" Para ficarmos fortes devemos criar raízes dentro do nada, da mais profunda solidão".

Bem cada frase nos remete a um mundo a parte. Refleti-las com nossa própria vida talvez seja tão ou mais terapêutico do que procurar se entorpecer de medicamentos ou passar uma vida se lamentando por aquilo que podia fazer............

Pode ser uma falha minha, mas tenho ânsias ao ver nossa juventude tão apática, tão anestesiada de vontade e opinião própria........

  Em relação a Deus, penso que Nietzsche não o nega, diz com maestria que ele não é essa figura da ira e do ódio, ou mesmo da punição criada pelas religiões humanas. Deus povoa a mente de qualquer ser humano, até mesmo dos ateus.........mas Ele nos escapa..........não conseguimos compreendê-lo com profundidade................

 Fico imaginando, por que para encontrar Deus temos que estar na mais completa solidão? Será que não O condemos a viver assim também por toda a eternidade, através de nossas atitudes e comportamentos? Ah que se pensar. Deus está tão próximo de nós que não o enxergamos.....................

                    Boa tarde a todos.
                                                                                    ACCO
Foca
Enviado por Foca em 07/01/2011
Reeditado em 07/01/2011
Código do texto: T2715129
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