Como num céu de novembro

Ao olhar uma fotografia que não era sua,

(até porque não sei quem você é)

Deparei-me com um ar de contemplação, inusitado.

Com o amor em céu que desconheço, e que desfaleço,

ao observar como beleza uma notável aparência natural,

criada por mãos palpáveis aos que possuem a fé.

Deparei-me com um céu de novembro, doce como mel,

ardente como a chama de sonhos esperançosos de um coração simples.

Deparei-me com o cantar dos pássaros avisando que era tarde e,

que a noite chegará avisando através de uma dança notável,

de luzes no céu, de luzes entre nuvens, de cores, amores, sonhos...

Deparei com ti aurora, que outrora com o sol foi-se embora.

Em silêncio, em alegria, em demasiada tristeza e felicidade,

sentimentos juntos.

Deparei-me com a solidão de um observador num simples céu de fim de tarde de novembro, e vi ali, a esperança de um amanhecer como nunca visto antes no interno do seu coração. e na realidade de seus sonhos.