TANTAS COISAS

Hoje, chego as 200 publicações.

Acho isso importante.

Pois quando escrevi meu primeiro texto.

Era para impressionar uma garota.

E hoje, quando escrevo, é para impressionar a mim mesmo.

Um garoto, que não queria ser um garoto.

Um garoto, que não queria fazer 16 anos.

Um garoto, que só queria ser uma criança.

Um menino, em que todos acreditassem.

Antigamente, eu não ligava para os erros de português.

Hoje em dia, eu ligo mesmo, é se alguém vai ler o que escrevi.

Há tantas coisas que escrevi e apaguei.

Tantas coisas que escrevi e sorri.

Tantas coisas que escrevi de quanto chorei.

Tantas coisas que escrevi, até aqui.

Pois é como se a chuva molhasse minhas folhas.

É como se minhas lagrimas borrassem minhas escritas.

É como se o lápis me desse força.

É como se as palavras criassem vida.

Quantas vezes, eu achei que tinha acabado.

Achava que a inspiração nunca mais vinha.

Quantas vezes fui surpreendido.

Quando percebia, que faltava linhas.

Tantos, e quantos, e é como se...

Eu não fosse algo.

Pois eu não sou, minhas letras são.

Cada palavra, frase, texto, isso sou eu.

Por pior que esteja, isso sou eu.

É o que eu sou, e é a única coisa que eu tenho.

E por mais que eu pense que ira acabar.

Eu sei que não ira acabar.

Pois só acabará, quando eu acabarei...

Vinicius Afonso
Enviado por Vinicius Afonso em 17/01/2011
Código do texto: T2733728
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