SER FELIZ FAZENDO FELIZES OS OUTROS

(Este texto foi um comentário meu a um belíssimo e reflexivo texto escrito pelo fantástico escritor Marcio JR)

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SER FELIZ FAZENDO OS OUTROS FELIZES

Ao longo de toda minha vida aprendi que felicidade quando compartilhada é sentida em dobro. Se quero me sentir rica, apenas conto com aquilo que tenho dentro de mim e posso dar aos outros. Isso o dinheiro não pode comprar.

Acredito que cada um de nós tem missão para cumprir na vida. Nosso índole e coerência nos guia sempre a fazer aquilo que julgamos o melhor e para algumas pessoas o melhor é matar, roubar, enganar.

Minha cultura e meu aprendizado de vida (que, na sua grande parte, agradeço aos meus amados pais) me ensinaram a ser prestativa e ajudar aos que necessitam de meu apoio. Sempre acreditei que o meu melhor é este: amar e ser feliz procurando fazer felizes aos que convivem comigo. Sei que só serei feliz vendo no outro a minha própria felicidade.

Existem coisas pequenas e grandes. Coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.

Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas, depende de cada um. Levaremos lembranças, coisas que sempre nos marcarão e que mexerão com a nossa existência em algum instante. Sei que levaremos boas lembranças se fizermos alguém feliz!

E vendo bem… por vezes é tão fácil consegui-lo: poderá ser com um simples gesto, uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia, uma voz, um cumprimento afetuoso.

Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, um abraço gostoso, uma palavra amiga num momento preciso, uma visita no hospital…

Pode ser simplesmente um breve instante, um olhar, um sorriso, um conselho, um amparo, um afago…

Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós. Umas porque nos dedicaram um carinho enorme, outras porque foram objetos do nosso amor, ainda outras por terem nos magoado profundamente...

Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos,

a quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza ou a pobreza que cada uma delas guardamos dentro de nós.

Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida,

se de amores ou de rancores, se de alegrias ou de tristezas, se de vitórias ou de derrotas, se de ilusões ou de realidades, se de sonhos ou de pesadelos…

Deveríamos pensar sempre que hoje é só o começo de tudo e que se houver algo errado ainda há tempo de ser mudado.

Deveríamos apressar-nos. O resto de nossas vidas de certa forma ainda está em nossas mãos.

Deveríamos tentar ser ainda mais felizes, fazendo os outros felizes... e é tão bom ser feliz todos os dias!

Há uma felicidade imensa dentro de mim quando sinto que faço os outros felizes!

«O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente».

Ana Flor do Lácio (28/01/2011)

Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 28/01/2011
Reeditado em 25/06/2011
Código do texto: T2757354
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