ÉTICA NA POLITICA-Reflexão Pertinente e questionamentos abertos(parte 1)

PEDRO ANDRÉ PIRES DE ALMEIDA

Este texto é apenas uma simples reflexão acerca da Ética na Politica, isto é, sobre a conduta de certos políticos, como representantes de determinados partidos-instituições. Em realidade a questão ética já ocupa a cada momento os espaços públicos, tendo em vista os inúmeros casos de corrupção existente, onde se pode notar a reação da sociedade frente a este elevado grua de desmoralização existente em tais setores que tratam nada mais nada menos, do que das relações sociais e politicas.

Observando o comportamento dos atores políticos, surgem máximas como: “rouba, mas faz”, em certa naturalidade na visão do povo, ou eleitor, onde o bem público é tratado de forma irregular e todos sabem e percebem más, porém, continuam deixando que isto seja permitido, sendo que ser está funcionando o tal “bem público” onde o modo de fazer politico esta sem alteração, afinal de contas está funcionando de forma eficiente, mesmo havendo a máxima que vimos no começo do parágrafo. Existe com certeza um descrédito por parte do grande público á respeito dos representantes que são “escolhidos” por eles, onde o-concebem como aproveitadores do bem público.

Aproveitadores de ontem, são hoje perante o povo como os mais morais e éticos no ramo político, como se aqueles que os elegeram certo dia, esqueceram-se dos seus atos passados. Porém, já estão impregnadas na mente do povo as máximas como “rouba, mas faz” que se trouxesse certa consideração para com aquele improbo do bem público e assim seria absolvido/perdoado por seus atos anteriores. Porém, esta máxima citada acima, embora imoral, não seria necessariamente contraproducente no plano político, pois alguns setores políticos “naturalmente” poderiam preservar e zelar por aqueles que “fazem alguma coisa”, sem haver assim a desestruturação do bem público. Todavia, este bem público de certa forma é identificado como um desenvolvimento do bem estar da coletividade, sendo assim, atitudes imorais em que hodiernamente atravessamos no país. Como contraponto, observam-se como elogio politico, fórmulas do tipo que alguns ainda são honestos, logo já é um numero considerável para um país como o nosso em que atravessamos esta crise de identidade ética. Sabendo-se o que é máxima e os seus dois sentidos, um que é o interesse próprio e egoísta e o outro um caminho como universalização de ações em que a coletividade é atingida, sendo assim necessário a existência de regras politicas. Regas que sejam estabelecidas corretamente e que pautem a conduta individual e permitam a livre discussão sobre a melhor forma de participação política ou de distribuição social da riqueza coletividade, que seja a intenção explicita de se alcançar tal meta mediante um tipo de ação. Ação esta que criam seus parâmetros e façam como se estes existissem e, ao encená-los os cria, como nos sentido aristotélico ocorrem aqui as formas de cidadania existentes onde “o bem do individuo é também o bem da cidade”. Como melhorar isto? Como tentar ao menos mudar este leve contexto?

PEDRO ANDRÉ ALMEIDA
Enviado por PEDRO ANDRÉ ALMEIDA em 03/02/2011
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