A LAGARTA, A BORBOLETA E O HOMEM *
Desde o seu nascimento a lagarta tem dentro de si
um sonho de inquietação metamórfica.
Sonhando que um dia alcançará os céus e poderá ver
o chão por onde se arrasta por outro ângulo
que não aquele em que tem a boca quase enfiada na terra.
O processo de metamorfose da lagarta não só
permite-lhe voar com também tira a sua aparência de
asquerosa e lhe concede uma beleza fenomenal
a ponto de hipnotizar os seus inimigos camuflando-a
entre as flores, frutos e arvores.
A borboleta com seu bailado voa de flor em flor sentido seus perfumes. A fragilidade de suas asas a impede de voar muito alto e também a enfrentar ventos mais fortes.
A sua nova condição proporcionou mais liberdade, agilidade e ampliou a sua visão.
Ao homem também foi concedido um sonho de inquietação metamórfica, porém, não o de
transformar-se fisicamente em algo diferente, mas o de ser a mesma pessoa só que inconformada com a própria situação, navega em outros mares, cruza por outros caminhos, sai do nível térreo da mesmice em que vive e alcança as mais altas montanhas.
Mas há pessoas que não querem metamorfosear, preferem uma vida plana que possam vislumbrar e antever o que está a sua frente do que a dor de transpor uma montanha.
Perdem-se no sofrimento, esquecem-se do refrigério e do gozo de alcançar outros patamares.
Tais pessoas vivem apenas uma vida medíocre negando a si mesmo o direito de mudar.
Outras pessoas querem ir além do que se pode ser alcançado.
O prazer para esses sempre é efêmero, não conseguem ter nenhuma satisfação pelo que alcançaram e buscam freneticamente sempre mais e mais.
E a vida passa, a morte chega não se lembrando de nada que foi importante.
Sem legado, sem marcas, simplesmente um sopro que se findou e ninguém sabe de onde veio e para onde foi.
Por fim, há os homens que são equilibrados como a lagarta.
A lagarta que se transforma em borboleta, adquire outra beleza, outro status, outros olhares, conhece novos lugares, sabe o limite de seu voo.
O homem que impulsionado por sua inquietação metamórfica, transforma-se e transforma a vida ao seu redor, tem prazer naquilo que faz e consegue ver a vida como um constante desafio: sempre há a possibilidade de mudar.
A satisfação paralisa e entorpece, mas a insatisfação nos sacode e nos impele a continuar sempre em frente, sempre caminhando.
A satisfação nos mantem no nível da lagarta, rastejando.
A insatisfação nos diz que podemos voar, como uma borboleta, ver o que antes era impossível ser visto.
A lagarta, a borboleta e o homem!
A lagarta na por sua condição rasteja, é grudenta e asquerosa. Ao transformar-se em borboleta consegue voar e torna-se encantadora.
O homem,...bem!
Cabe a cada um escolher a sua condição:
rastejar ou voar!
*Homem aqui se refere à humanidade e ao ser humano de forma genérica sem distinção de sexo.
Desde o seu nascimento a lagarta tem dentro de si
um sonho de inquietação metamórfica.
Sonhando que um dia alcançará os céus e poderá ver
o chão por onde se arrasta por outro ângulo
que não aquele em que tem a boca quase enfiada na terra.
O processo de metamorfose da lagarta não só
permite-lhe voar com também tira a sua aparência de
asquerosa e lhe concede uma beleza fenomenal
a ponto de hipnotizar os seus inimigos camuflando-a
entre as flores, frutos e arvores.
A borboleta com seu bailado voa de flor em flor sentido seus perfumes. A fragilidade de suas asas a impede de voar muito alto e também a enfrentar ventos mais fortes.
A sua nova condição proporcionou mais liberdade, agilidade e ampliou a sua visão.
Ao homem também foi concedido um sonho de inquietação metamórfica, porém, não o de
transformar-se fisicamente em algo diferente, mas o de ser a mesma pessoa só que inconformada com a própria situação, navega em outros mares, cruza por outros caminhos, sai do nível térreo da mesmice em que vive e alcança as mais altas montanhas.
Mas há pessoas que não querem metamorfosear, preferem uma vida plana que possam vislumbrar e antever o que está a sua frente do que a dor de transpor uma montanha.
Perdem-se no sofrimento, esquecem-se do refrigério e do gozo de alcançar outros patamares.
Tais pessoas vivem apenas uma vida medíocre negando a si mesmo o direito de mudar.
Outras pessoas querem ir além do que se pode ser alcançado.
O prazer para esses sempre é efêmero, não conseguem ter nenhuma satisfação pelo que alcançaram e buscam freneticamente sempre mais e mais.
E a vida passa, a morte chega não se lembrando de nada que foi importante.
Sem legado, sem marcas, simplesmente um sopro que se findou e ninguém sabe de onde veio e para onde foi.
Por fim, há os homens que são equilibrados como a lagarta.
A lagarta que se transforma em borboleta, adquire outra beleza, outro status, outros olhares, conhece novos lugares, sabe o limite de seu voo.
O homem que impulsionado por sua inquietação metamórfica, transforma-se e transforma a vida ao seu redor, tem prazer naquilo que faz e consegue ver a vida como um constante desafio: sempre há a possibilidade de mudar.
A satisfação paralisa e entorpece, mas a insatisfação nos sacode e nos impele a continuar sempre em frente, sempre caminhando.
A satisfação nos mantem no nível da lagarta, rastejando.
A insatisfação nos diz que podemos voar, como uma borboleta, ver o que antes era impossível ser visto.
A lagarta, a borboleta e o homem!
A lagarta na por sua condição rasteja, é grudenta e asquerosa. Ao transformar-se em borboleta consegue voar e torna-se encantadora.
O homem,...bem!
Cabe a cada um escolher a sua condição:
rastejar ou voar!
*Homem aqui se refere à humanidade e ao ser humano de forma genérica sem distinção de sexo.