Por que voltei...
Durante minha caminhada encontrei diversos sabores, muitos odores e poucos amores. Muitos amigos, diversos castigos e poucos inimigos.
Caminhei por terrenos hostis, provei dissabores e enfrentei tempestades, mas também encontrei flores, belas cores e planícies exemplares.
Construí templos, inventei guerras e destruí meu lar, mas também criei comunidades, enfrentei percalços e mantive o ritmo.
Enfrentei a dor, renasci da mesma cor e descobri que apenas o infortúnio não foi capaz de me derrubar.
Então cheguei, aonde? Não sei.
Tenho novas perspectivas, novos amores e amigos para encontrar, novas planícies e novas tempestades para enfrentar.
Chegarei a novos dissabores, mas também reencontrarei belas flores e lindas cores.
Descobri que o ciclo da vida é espiral, os caminhos são diversos, mas sempre encontramos os mesmos gostos, os mesmos rostos e as mesmas dores.
A dúvida consiste em enfrentar o novo ou participar mais efetivamente do antigo?
Ter novos amigos ou cultivar velhas amizades?
Sofrer novas dores, ou aprender a lidar com antigos dissabores?
Conhecer novos amores ou se entregar aos já conhecidos e vividos?
Assumir seu percurso, buscar reencontros, corrigir antigos desvios ou encarar o novo?
Pensei por um átimo e então decidi...