PIOR QUE A MORTE...
Ventos me segredam sobre a tua sorte
Histórias de uma ida estranha a outro Mundo
Se a tua deserção foi um acto tão profundo
Então daqui te digo que é pior que a morte
No banco de pedra onde outrora conversámos
Jaz o perfume numa atmosfera viciante
Lembrando cada momento arrepiante
Saído do fogo como sempre nos olhámos
Pior que a morte é viver na incerteza
É pôr o prato e não comer na mesma mesa
É renovar a cama e não sentir o teu calor
Quiseste partir de forma prematura
Resta agora que debeles a amargura
Vem até mim nas asas de um condor