Desses meus surtos....
E de repente colorida, entre letras sem cor.
Esperada, esperança inesperada de ser....
Como a poesia que brota do amor e da dor.
O nome de quem se ama vem como um sopro em vapor.
No pé do ouvido trazido pela brisa que beija a face
da saudade que não cessa .
Do desespero que aflito desperta.
É a palavra que brota, nasce, surge .
Borbulha, respinga e se multiplica.
Palavras coloridas, cinzas, em preto e branco...
Repetidas, novas e antigas resurgem fazendo viver...
Se misturam entre querer viver e morrer.
Entre amar e esquecer...
Entre ser e não ter.
Entre ter e não poder.
Entre o bom e o triste.
Entre o ir e o ficar.
E vou indo nessa repetição de outrora .
A espera do inesperado !