DÚVIDA...
Se a tua dúvida incide sobre a forma
Esquecendo que existe um conteúdo
Não vale a pena enfeitares-te com veludo
A vulgaridade será sempre a tua norma
Se chamada a depor te pões em fuga
Com receio de um apelo à tua alma
Nunca mais na tua vida terás calma
E a lágrima que te escorre não enxuga
Mede o pulsar que te agita o coração
Afasta de ti o conceito solidão
Enfrenta os traumas com toda a singeleza
Se alguém ousar fazer frente ao teu olhar
Responde forte sem o teu rosto adulterar
Dúvidas que sintas esmaga-as sobre a mesa