A MORTE NÃO BATE À PORTA...
Há chuva que nos acaricia o corpo
Que sabe tão bem!...
Chuva miudinha
Que nos toca com ternura
A ternura dos teus dedos
Suave, sensual, penetrante
Que nos molha o corpo
Como tu me enxugas o suor
Do ardor
Do calor do momento
Do desejo provocador
Que nos invade
Chuva de um céu inebriante
Tecto que paira sobre cabeças loucas
Embriagadas
Para quem a vida é o paraíso eterno
Para quem a morte não bate à porta
E um dia…
… quando bater
Não vás abrir
Porque a espero nos teus braços.