A MORTE NÃO BATE À PORTA...

Há chuva que nos acaricia o corpo

Que sabe tão bem!...

Chuva miudinha

Que nos toca com ternura

A ternura dos teus dedos

Suave, sensual, penetrante

Que nos molha o corpo

Como tu me enxugas o suor

Do ardor

Do calor do momento

Do desejo provocador

Que nos invade

Chuva de um céu inebriante

Tecto que paira sobre cabeças loucas

Embriagadas

Para quem a vida é o paraíso eterno

Para quem a morte não bate à porta

E um dia…

… quando bater

Não vás abrir

Porque a espero nos teus braços.

Ângelo Gomes
Enviado por Ângelo Gomes em 28/03/2011
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