CONTÁGIO ...
CONTÁGIO ...
Leio os teus poemas, bebo-te de um trago ...
Oh que sublime deve ser o teu regaço !!!
O meu coração limpo tem agora um traço
Indicador de um caminho outrora vago ...
Penetro nos teus olhos, imagino a tua boca
Que anseio beijar acariciando-te os cabelos...
Tudo o que eram nadas são agora zelos
Que agitam e sufocam uma garganta rouca...
Sinto a marezia de um longo mar que observo
Gigante, revoltado, que tem em mim um servo
Que reflecte sonhos e sons doces do Adágio !!!
Quisera eu saber como te tornar realidade
Desenhando no horizonte a ausência de saudade
Como forma intensa de te querer e de contágio.