EM VERSO...
Em verso te quero chamar à razão
No meu canto embriagado de ternura
Não consideres ser tal feito aventura
Eivado que está de sangue e emoção
Palavras te trago como se fossem afagos
Olhares te dirijo como luz nas trevas
Trilhando caminhos por onde me levas
Nos mares, nos rios ou na calma dos lagos
Em verso te toco ao de leve nos lábios
Que os meus anos tão longos e sábios
Se fazem acompanhar de um breve sorriso
Não quero que reajas na vil incerteza
Senta-te comigo num canto da mesa
Onde possa acariciar o teu cabelo liso