CHOVE EM TI...
Diz-me o que sentes
Quando te quedas afogada
Em pranto
Quando o teu sorriso molhado
Seca as lágrimas
De quem te julgava perdida
Espanto…
Chove em ti
Uma chuva libertadora
Que te escorre pelos braços
E te beija os pés
Esgotando-se na terra
Sem retorno
Expelida
Como fantasma afugentado
Por uma luz redentora
Chove em ti
As últimas gotas
As que já não descem
Ficam retidas nos lábios
Para que os teus beijos
Saibam a mel
Molhados