O REGRESSO...
Partiste um dia sem deixares carta nem rasto
Foste à procura de uma vida diferente
Escreveste lágrimas no rosto de muita gente
Criaste um hiato que de triste já está gasto
Fugiste célere, amargurada e sem destino
Abandonaste areais onde acampavas
Só estavas bem onde na verdade nunca estavas
Desenhaste marcas no meu rosto de menino
Anos volvidos passaste ao esquecimento
Telegrafaste sem memória e sem alento
Esquecendo sempre de deixar o endereço
Para recordar como eras linda no teu porte
Já não chega somente tentar a sorte
É preciso urgentemente o teu regresso