ESTOU VAZIO

Meditando em como o ato de escrever reflete em nossas atitudes é que me deparei como também podem nossas atitudes serem mobilizadas através do que lemos. Desde então, pus-me a escrever, e, enquanto a ponta da caneta deslizava pelo papel decidi argumentar sobre o que havia lido. Algum amigo, certo dia, deixou por escrito em meu caderno uma mensagem de apoio, encorajamento, reflexão, pedido de ajuda e tantas outras características cabíveis naquele texto. A partir do que li, fui movido a não simplesmente “escrever”, mas, com toda minha carência de idéias, a falar do tema que permeou aquele texto. Ao me perguntar por que as idéias se vão em um momento tão intrigante, notei que as idéias que realmente me faltavam eram aquelas as quais faziam parte de um planejamento não concretizado, porém, a caneta não parava de deslizar. Enfim, o que tanto queria falar era sobre como a amizade faz-se importante em momentos como este, agora. Embora eu não tenha alcançado meu objetivo, não dei o tempo como perdido, pois, não desisto!

Não era o momento, mas, este chegará. Queria escrever com sentimento, contudo, estou vazio.

Ass.: Leandro Meira

Lerzin
Enviado por Lerzin em 18/11/2006
Código do texto: T294676