RÉSTIA...
Nos beijos, nos abraços, alva sorte
No adeus, nas esperas, na saudade
A posse é acto que não conhece idade
Mas que pode sufocar até à morte
Uma réstia de aragem tem sabor
Em momentos de paixão incontrolada
Sabemos que o vazio sabe a nada
Voltamos com sentido inovador
De cabeça erguida e corpo quente
Só nós sabemos o que a alma sente
Quando ao redor tudo se esqueceu
Só quero uma réstia de liberdade
Não me julguem por qualquer impunidade
Quando peço apenas o que é meu