RÉSTIA...

Nos beijos, nos abraços, alva sorte

No adeus, nas esperas, na saudade

A posse é acto que não conhece idade

Mas que pode sufocar até à morte

Uma réstia de aragem tem sabor

Em momentos de paixão incontrolada

Sabemos que o vazio sabe a nada

Voltamos com sentido inovador

De cabeça erguida e corpo quente

Só nós sabemos o que a alma sente

Quando ao redor tudo se esqueceu

Só quero uma réstia de liberdade

Não me julguem por qualquer impunidade

Quando peço apenas o que é meu

Ângelo Gomes
Enviado por Ângelo Gomes em 12/05/2011
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